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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Leão em pele de cordeiro ( continuação )

  Encostada no piano enquanto ele vinha em minha direção , seu andar preciso , seu sorriso sarcástico e seus lábios carnudos, eram uma tentação , parecia sena de filme, mas meu fim estava próximo , consegui me desligar alguns instantes e pude ouvir a brisa nas arvores e na janela, quando dei por mim sua face arrojada estava colada a minha oque me deixara mais nervosa pois certamente aquilo que havia visto antes confirmei agora , sim eram presas em sua boca senti um arrepio que vinha do meu pé ate a nuca quando seus lábios encostaram em minha nuca deixando-me excitada e com medo. Senti minhas pernas bambearem e enfraquecerem e seus braços me envolverem, ele me jogou para cima do piano, jogando a rosa ao chão , me levando mais e mais a loucura do prazer, enquanto o vermelho do sangue manchava a brancura do lugar, apaguei como um blecaute.
   No dia seguinte acordei pensando que estava morta , mas estava inteira e ao lado da minha cama havia uma bandeja de frutas com suco. Já havia perdido a noção de tempo ali, não sabia se era noite ou dia se havia passado uma semana ou um mês, era tudo sempre igual Max acordava me ensinava sobre outras culturas outras línguas , fazíamos amor e eu me deitava para acordar com frutas , as vezes cereal , mas quase sempre era fruta atarde explorava os quartos daquela mansão e repetia tudo novamente. Certa dia , peguei-me olhando um quadro me parecera do século XV tinha certeza que era renascentista, fiquei oras o apreciando quando dei por mim Max já havia acordado e estava ali de pé ao meu lado, como sempre impecável seus cabelos jogados sobre os ombros davam um certo charme ao seu olhar sedutor, sempre me pergunto porque eu ? não tenho nada de especial respondia para mim.
   Seu olhar parecia me consumir, sua boca e seu sorriso eram perfeitos, comparados ao de qualquer outra pessoa que eu conhecia, eu era estranha , usava óculos tinha os cabelos desgrenhados, não havia nada de especial em mim , então porque ? Me fiz essa pergunta durante um bom tempo enquanto o admirava. Mas logo seus beijos me faziam esquecer de tudo aquilo. Certo dia não me aguentei e disse que queria sair dali , que já não sabia mais em que dia mês ou ano estava que estava parada no tempo, e prometi que voltaria, que ele não precisaria se preocupar que eu o amava, mas tudo em vão Max tinha um sentimento de posse e egoísmo que eu nunca vira antes, tentei o persuadir , mas tudo jogado ao vento.

-não esta feliz aqui ( me disse com um tom de voz gracioso )

- estou ( respondi encantada), mas estou com saudades do sol ( continuei a dizer) , saudades da grama, do cheiro que ela tem depois da chuva, saudades de ver pessoas e senti-las.

-Mas se esta feliz por que quer partir ? ( seus olhos brilharam e por um instante achei que iriam chorar )

- Não quero partir, entenda , ainda sou humana ( disse com um pouco de remorso por ter dito). 
-mas se esse e o problema, então eu resolvo ( me disse ainda com ar de suplicas).

-Não , não me entenda mau mas gosto do jeito de como sou e do jeito de como você é.( disse ainda meio receosa de sua reação ).

   Levou algumas horas o nosso bate boca mas no fim ele concordou em me deixar ir , na condição de que eu voltasse em um mês .
   Achei melhor ir no dia seguinte e passar mais um dia com ele afinal já se passaram tantos dias apos nosso terrível encontro.
   Nesse dia havia sido o pior dia da minha vida, acordei cedo para pegar o vestido na loja já tinha uma festa para ir eu havia comprado um vestido lindo branco, seria o centro das atenções lá. Fui ao cabeleireiro em seguida e gastei uma grana , fazendo cabelo, pé e unha queria que tudo fosse perfeito já que o Giovanni
estaria lá. 
   Giovanni e um funcionário novo , ele veio direto da Itália, era robusto tinha os cabelos negros em uma pele branca e macia que dava pra se notar de longe, olhos castanhos e boca fina, seu corpo combinava em tudo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Leão em pele de cordeiro

 Leão em pele de cordeiro

Não lembro o porquê nem como, mas lembro da escuridão que me envolvia e sufocava, lembro-me do cheiro, lembro-me do sangue que escorria em minhas mãos, lembro-me de ter um breve momento de loucura seguido pelo desespero e pela paralisia de ver aquele vermelho rubro escorrendo dentre meus dedos, petrificada, essa e a minha definição de mim naquele momento. Lembro-me de acordar do meu tranze com um bater de palmas vindas da escuridão que me cercava trazendo-me um gosto amargo na boca.
A meda que a escuridão se aproximava aumentando o meu estado de pane entre a loucura e a sanidade. Em um Flash de luz que me ofuscava os olhos, foi então que me vi estirada no chão de uma sala que me lembrava das épocas boas, o sofá em couro vermelho trabalhado em ouro, a musica de fundo uma obra clássica de Beethoven, mas não me faziam esquecer de seu rosto fechava os olhos numa tentativa falha de esquece-lo, mas sua face se formava em minhas pálpebras na pequena quantidade de luz que entrava nela.
Ainda em estado de estaze, senti meu corpo flutuando enquanto minha alma padecia sobre seus braços banhados em sangue. Naquele chão gelado, senti minha vida sendo sugada. Senti-me fraca, mas tudo em vão, não tinha mais forças para nada, ele me tirará tudo, tudo pelo qual fazia sentido viver, minha família, meus amigos, minha liberdade, tudo jogado fora com um simples sim.
Na manha seguinte a esse infame encontro com a morte, senti-me enjoada, enojada comigo mesma, parei para refletir todos os fatos da noite anterior, e fiquei me perguntando como ainda estava ali? Como ainda estava viva depois de tudo? Sentei-me em meu sofá, pera meu? Foi então que percebi, não estava em minha casa onde estava então, não o pesadelo ainda não acabou, gritei silenciosamente dentro de mim, não sabia onde ele estava ou oque estava fazendo, mas não queria chamar-lhe a atenção.
Decidi então vasculhar a casa procurar uma saída, era enorme, entrava e saia de quartos, me perdi em vários lugares ali, entrei numa sala que tinha um piano branco de calda com uma rosa vermelha em cima, me perdi por uns instantes vendo tal imagem deslumbrante, então recobre a consciência e voltei a minha busca, foi então que eu voltei aquele lugar, aonde tudo começou sua porta de madeira maciça talhadas em lírios, sua maçaneta de cristal, tudo era convidativo, mas eu sabia oque realmente me esperava depois daquilo, não tinha certeza, mas de uma coisa eu sabia não queria entrar lá, mas e se lá fosse à única saída? E se... Abri bem devagar comecei então a descer suas escadas em caracol, senti de novo aquele cheiro fétido, que entranhava em meu corpo, foi então que encontre aquele quarto com uma luz no seu centro aonde vi oque nunca poderia imaginar ou já esperava e fiquei surpresa por já saber, estava ali diante de mim um caixão totalmente em vermelho suas alças em ouro, tudo era lindo e bizarro ao mesmo tempo entrei novamente em desespero e só pensava em sair dali, dei a volta pelo caixão sem fazer nem um barulho ou ao menos pensava assim ouvi uns creks e olhei para traz e lá estava ele , um ser tão lindo quanto um anjo e um demônio ao mesmo tempo, sentia me atraído por sua aparência mas sabia do que ele era capaz, me virei e comecei a correr.
- Inútil. (sua voz penetrava em meus ouvidos como um doce som que me fazia corar e arrepiar)
-Não, por favor, (minha face estava mais desesperada do que antes, não consegui conter as lagrimas)
E ele vinha deslumbrante em minha direção como se aquilo não fosse nada, como se eu estivesse fazendo uma tempestade em copo d'água, ele estendeu-me suas mãos para que pudesse levantar-me daquele chão rejeitei seu ato de bondade já esperando algo, foi então q ele me pegou em seus braços, tão fortes e musculosos quase que esqueci sua natureza cruel e sádica, olhei em sua face e não consegui ver mais nada, seu rosto era como uma porcelana, seus olhos tão azuis quanto o céu, sua boca, nossa sua boca me convidava para um beijo, não consegui pensar em mais nada, nem percebi que não estava, mas naquele quarto escuro, mas sim em um belo quarto com janelas e uma cama com lençóis de seda e travesseiros tão macios quanto um gato gordo.
-descane bela dama vai precisar de forças, a menos que queira que eu fique aqui com você e velar por seu sono?
Seu sorriso era como o de um anjo não pôde fazer nada, e rapidamente cai no sono, na manha seguinte acordei com um cheiro delicioso de frutas frescas e vinho, torradas e geleia de morango.
Decidi que hoje iria perguntar a ele o porquê de tudo aquilo, porque eu? E oque estava acontecendo, fui então ate aquele quarto e pra minha surpresa erava trancado com uma corrente que era maior que meu pulso, foi então que percebi que teria de esperar ate que ele acorda-se então fui ate a sala do piano que me fazia lembrar-se das minhas épocas de pianista, toquei durante horas quando dei por mim já havia escurecido então fui em direção à sala e sentei-me no sofá a sua espera. Tomei um susto ao ver sua mão sobre meu ombro, mas logo passou ao ver seu rosto, impecável.
Perdi-me em seus olhos e quase me esqueci do motivo pelo qual esperará tanto tempo ali, rapidamente desviei de seu alcance com uma esquiva para o lado.
-Porque tens tanto medo?(e ele sorriu tão singelamente que fez meu rosto corar)
-Oque é você? (saiu de minha boca como um alivio de ar como quando tiramos algo que nos aperta).
-Que rude, uma dama não deveria ser tão agressiva.
Continuei a encara-lo mesmo meu rosto ainda transparecendo medo. E ele se aproximou mais.
-Vamos não se acanhe, então comecemos do zero. (e sorriu-me calmamente tranquilizando-me de meu medo)
- Meu nome é Maxmillian Augustos Mcdemond II, e como já deve te der percebido eu não sou um ser humano eu sou... Como vocês mortais diriam? Ah! Um vampiro.
Impulsivamente sorri, mas rapidamente o fechei ao ver sua face encarando-me.
-achas engraçado?
-Não acho, é engraçado afinal, ora um vampiro se você me dissesse que era um estripador com a serra elétrica eu acreditaria, mas um vampiro, afinal, você voa? Anda no sol? Vive em uma floresta? E fica em depressão constantemente? Então eu acho que você não é um vampiro a final (não me contive em ataques de risos ao dizer isso).
Entre risos e gargalhadas me dei conta da minha situação, e me deparei com um animal, à expressão de Maxmillian mudará completamente para algo bestial, seus olhos outrora azuis como o céu, agora estavam vermelha cor de sangue, enfurecidos com minha atitude sarcástica, ao abrir sua boca para retrucar oque eu havia dito pude ver oque me pareceram ser presas, em uma atitude rápida, mas não tão rápida quando eu esperava ser levantei-me do sofá e corri em direção a porta e antes mesmo de perceber ele já estava lá sorrindo a minha espera, brincamos de gato e rato durante algumas horas e sempre que eu achava que havia conseguido escapar de sua presença, lá estava ele, se divertindo com toda aquela situação.
Então decidi me entregar , ja que nao havia como correr e nem fujir, se fosse morrer pelo menos que fosse com dignidade e por vontade propria, esperei que ele me encontra-se na sala do piano, e la estava , pelo menos estava com algi que amava e que me acompanhou durante quase toda a minha vida. 
-Não esperava que se rende-se tão rapido( falou com ar de desdem )
- Não me rendo , so aceite a situação em que me encontro , afinal você mesmo ja havia dito , "nao tem como fujir"(retrquei)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O sol brilha novamente...

O Sol brilha novamente

Amanheci com o sol em meu rosto iluminando meus cabelos dourados, Amelia me levava um delicioso croissant de maça, um copo de suco e uns biscoitinhos de chocolate meus preferidos, levantamos bem cedo pois iriamos iniciar minha missão claro que Amelia não sabia disso para ela eu estaria indo pela primeira vez a escola, fui criada com professores particulares, não tive necessidade de ir a uma ate agora. 
Decidi que não iria chamar atenção botei uma roupa simples mas bonita, descemos ate o hall principal aonde Leon esperava Amelia e eu, entramos no carro mais simples que tínhamos um lamborguine preto, e fomos em direção a escola " Three College Falls " Nome estranho , como se nada naquele lugar fosse anormal.
Chegamos precisamente no horário de entrada da escola,não entendi muito a reação das pessoas quando eu cheguei mas decidi ignorar, fomos direto a secretaria e ao passar no corredor tive uma sensação estranaha ao passar por uma menina de cabeça baixa com cabelos negros, nos entreolhamos mas não demos atenção e seguimos nossos caminhos. Amelia entrou na direção e me matriculou, andamos pelos corredores para conhecer a escola, em seguida voltamos para casa aonde eu me delicie com um file e frutas para a sobremesa.





sábado, 27 de agosto de 2011

O sol brilha novamente...

O sol brilha novamente.

Acordei novamente com fome e frio, pude ouvir o som dos ratos se acomodando ao meu redor, tinha nojo de tudo aquilo, odiava toda a vez em que ele me mandava fazer esse tipo de serviço, levantei-me peguei minhas coisas e fui em direção ao meu castelo, minha fortaleza, A casa negra, Amava essa casa, mas apesar de seu nome ser sombrio e assustador era meu lar, era confortável, bonito, e um ótimo disfarce para tolo.
Fui correndo ao banheiro me afogar em uma banheira com pétalas de rosas sais e tudo oque eu merecia depois de ter feito tal ato de desprezo, Me vesti com a mais alta costura francesa , um vestido de seda pura branco com detalhes em fios de ouro só o melhor para a melhor.
Estava morrendo de fome, fui à sala de jantar aonde me esperava uma mesa farta, com tudo que há de bom e de melhor, lá havia uvas, mousses, vinho, resumindo, metade daquilo eu não comeria, pois não queria engordar, sabe quando eu era um bebê eu era bem gordinha tinha de admitir, mas hoje tenho um corpo bonito apesar de ser ainda bem jovem, já fui considerada uma das meninas mais bonitas do mundo com meus cabelos dourados, minha pele branca como neve e meus olhos azuis cintilantes. Apos de me deleitar com tal fartura de mesa de jantar, mais uma missão antes do meu sono, tive de relatar todo o ocorrido a ele, tal ser me em nojava, seu refujo assim podia dizer era um calabouço frio, úmido, cheio de ratos e vermes , odiava entrar la , mas era obrigada pós devia minha vida a ele.
 Naquela casa só viviam eu , ele e Amelia nossa empregada de confiança, assim devem estar se perguntando " mas um castelo tem que ter mais de um empregado..."  enfim , temos nossos truques e de vez em quando contratamos alguém só para desfaçar .
Ao descer as escadas em caracol para o calabouço pudi sentir seu cheiro e sua auria negra quem podia matar qualquer um só de chegar perto, sorte que eu já havia me acostumado, Sua aparência era como seu habitat, repugnante, era quase que impossível não reparar em sua pele enrugada pelo tempo, suas verrugas, seu rosto mais quem amedrontador , dei-lhe todas as informações colhidas, mas como sempre não foi o suficiente , teria de me infiltrar , ate que não parecia ma ideia pois nunca havia ido ao lugar aonde teria de me infiltrar.
Acabei tendo de tomar outro banho pós o cheiro daquele lugar impregnou em meu corpo, logo de manha Amelia e eu vamos ate o tal lugar " a escola ", estou um pouco aciosa por isso.

Era um sonho ?

-Ah! segunda!Retomando minha vida.
Estranhamente hoje acho q o dia esta diferente do normal.
Acordei as seis da manhã, hoje o dia amanheceu nublado. Mais sombrio e monótono que o normal aqui em Witch Village; Tomei meu banho, escovei meus cabelos, tomei meu café da manhã escovei meus dentes, peguei minhas velha mochila que já estava quase rasgando pelo seu tempo de uso e fui para o ponto de ônibus esperar o transporte da escola chegar.

Acho que não demorou nem dez minutos e vi o ponto amarelo chegando (era assim que costumávamos chamar carinhosamente o ônibus escolar). Ao entrar o ônibus, Surpreendentemente estava lotado, procurei um lugar vazio no fundo e descobri o que já avia percebido há séculos os jogadores de futebol sempre sentam atrás, hoje estava de bom humor e sentei lá mesmo assim. Como de costume me chingaram, jogaram coisas em mim e me deram algumas tapas sem que os supervisores de ônibus percebessem.

Dentro do ônibus e da escola tem certas hierarquias sabe... Deixe-me te explicar: Na frente sentam os nerds, sabe aqueles caras que acham que sabem de tudo e são superiores por isso, logo em seguida vem as pessoas feias seguindo pelos lerdos, pessoas que não se encacham na escola , as lideres de torcida , os bonitões e os jogadores de futebol ou qual quer outro esporte da escola , infelizmente eu era uma dos zé ninguém que sentava pertos dos lerdos. Mas decidi que hoje o dia seria diferente, bom realmente seria.
Andei sem rumo por algumas horas, pensativa sobre oque minha mãe havia me contado. Já estava escurecendo, resolvi sentar na praça da cidade para comer alguma coisa. Não me lembro de como conseguia comer do lado daquela estatua minha mãe me contava historias sobre elas na hora de dormir, ela me contava sobre as bruxas e como elas eram maravilhosas e todos os seus feitos, sabe minha mãe adora esse tipo de coisa magia , bruxaria ...Teve ate uma época em que eu me aproximei desse tipo de coisa, mas como nada pra mim da certo. Fiquei sentada ali durante algumas horas que para mim pareceram minutos, sempre achei que o tempo aqui não passa nunca.
-”já deve estar mais do que tarde”. (Falei comigo mesmo enquanto levantava-me do banco e o vento passava em meus cabelos embaraçando-os).
Ao começar a caminhar tive aligeira impressão de ver alguém à espreita, parado ali me observando perto de uma arvore que não possuía vida há anos, ou séculos. Apertei o passo para chegar a casa o mais rápido que podia e descansar em fim. Amanha seria um longo dia; Chegando a casa tirei minhas roupas, joguei-as em um canto qualquer, tomei meu banho e fui direto para cama, lembro-me de pegar no sono rápido, pois estava muito cansada, como a mudança e tudo mais.
"Pude sentir meus pés molhados e envoltos na areia fina e quente, pude sentir o sol sobre minha cabeça me abraçando e confortando, mas senti que não estava sozinha ali havia mais alguém, pude sentir seu perfume era como um campo de flores, de rosas mais precisamente. Quase pude ver sua silhueta, se não fosse o sol que me segará antes mesmo que pudesse ver seu rosto, sabia que era uma mulher, sentia como se fosse eu, sabe como se fosse um espelho, quase pude tocar se não fosse o vento que assobiava e levava ela para longe de mim, queria toca-la , seu cheiro me envolvia de tal forma, quase que me embriagava, não pensei em mais nada. Fui a sua direção, sem pensar em mas nada, a cada passo que dava ficava mais distante ate que quando estava desistindo pude sentir suas mãos, tão quentes acolhedoras em meus ombros, levantei para abraçar esse ser que me fazia bem e me vi acordada com os pés molhados e sujos de areia de praia, suada e cansada..."



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Era um sonho ?

Cheguei a perguntar varias vezes se havia acontecido algo de grave, mas ela sempre repetia a mesma coisa, que só havia demorado, pois tinha passado na casa da amiga para pegar umas coisas que havia esquecido la faz algum tempo.- ela caminhava enquanto repetia isso e me mandava para a cama dizendo que já estava tarde e que já era para eu estar dormindo a tempo-.
Resolvi não contrariar. Peguei minha toalha e fui tomar meu banho, Já em minha cama tive a sensação de ouvir algo em minha janela, mas rapidamente peguei no sono não dando muita atenção ao que era.
Já de manha resolvi caminhar um pouco, para pegar um ar fresco e aproveitar já que amanhã recomeçaria o dia.
-Como o tempo passa rápido aqui em Witch village!
Nome medonho para uma cidade. Reza a lenda que há muito tempo aqui em wicht villege existiam três bruxas, todos achavam que elas eram boas, mas depois de um acidenteesse pensamento mudou completamente, em resumo, caçaram e,as e queimaram-nas na praça da cidade. Hoje em dia no lugar de onde a fogueira foi posta tem uma estatua em homenagem as bruxas. Aqui ninguém fala muito sobre esse assunto por causa de uma maldição e coisa e tal...
Sempre considerei essa historia um mistério que um dia eu vou resolver.
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Ao chegar não deu para fazer muita coisa, abraçei minha mãe e meu irmão, tiramos as coisas do caminhão, não eram muitas apesar de ter demorado tanto para arruma-las em minha antiga casa. Estavam bem empacotadas, levamos pro meu antigo quarto, conversamos um pouco, tomei meu banho e fui deitar estava realmente cansada.
Mal consegui pregar o olho a noite, não estava mais acostumadacom o som do campo, o som dos galhos assoviando nas arvores e batendo nas janelas.
Já estava amanhecendo e começaria um novo dia, levantei em modo zumbi, com olheiras tão profundas quanto á noite sem estrelas. Tomei meu café da manhã, e resolvi dar uma caminhada pela cidade e rever os velhos amigos de infância.
Dei umas voltas na praça, fui ver o novo mini-shopping que construíram a pouco tempo. Passei na casa de uns amigos.
-Já esta ficando tarde ( pensei ).
Resolvi voltar para casa , para almoçar com a família.
Chegando em casa botei o papo em dia com a minha mãe, reclamei, chorei e desabafei. Ela me contou coisas realmente assustadoras sobre a cidades nos últimos dias, fiquei realmente assustada com tudo aquilo que estava acontecendo, mas mesmo assim mantive o autocontrole e continuei ouvindo oque ela me dizia.
Já no final da minha quinta xícara de café, resolvi dar mais umas voltas pelas redondezas da pequena cidades no qual eu voltara a morar apos muito tempo. Mesmo já escurecendo fui caminhar, tinha ficado impressionada com as historias que minha mãe havia falado, mas não quis acreditar que naquele lugar quase esquecido poderia acontecer algo do tipo.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Era um sonho ?

À noite eu tenho o mesmo ritual, janto tomo meu banho, escovo meus dentes, subo para meu quarto e escovo os meus cabelos. E é nesse ponto que as coisas começão a ficar confusas. Enfrente ao meu espelho minha imagem se distorce, e parece se misturar a ele, formando um borrão, formando formas estranhas e não me lembro de mais nada.
Acordei novamente sem saber como fui dormir a ultima coisa que eu me lembro foi de ter feito meu ritual do sono.
-Hoje não tem aula, é sábado!
Não sei oque vou fazer hoje, antes de descer para tomar meu café da manhã notei que havia um bilhete escrito em cima da minha cômoda, ele dizia o seguinte:
"Fui á feira, o café a manhã esta no microondas. ass.: Sua mãe. Ps.: Arrume a casa bjs !!!
As vezes tenho a impressão de dejavu. Como se todo dia fosse o mesmo dia, como se toda hora fosse a mesma hora, todos os dias recebo a mesma carta de um concurso idiota chamado " VENHA VOCÊ TAMBÉM " nome estranho.
-Hoje a Sam vai vir aqui, tenho que me apressar, depois tomo meu café. Ainda tenho que arrumar a casa.
Caminho em direção ao meu quarto para fazer o mesmo de sempre, escrever em meu diário. Logo que comecei a escrever pude ouvir a campainha tocando, senti que podia ser a Sam, mas podia ser minha mãe chegando da feira, desci as escadas e corri para abrir a porta, cheguei la em baixo tao ofegante que podia ouvir meu coração batendo como se fosse um bumbo, foi então que ao abrir a porta tive uma surpresa. Era meu melhor amigo Matt. Nos conhecemos há bastante tempo, acho que desde sempre, nos sempre fazíamos tudo juntos ate ele se mudar para outra cidade e ficar cada vez mais raro vê-lo ou ter qualquer contato com ele. Com algumas horas de conversa conseguimos botar quase todo o papo em dia, mas mesmo assim eu sinto muito a falta dele. 
- Minha mãe esta demorando, acho que deve ter passado na casa da amiga dela a Myrna, nome estranho . - Comentei enquanto caminhava em direção a porta conduzindo-o para ela.
Apos velo partir terminei de fazer meus deveres quando enfim olhe no relógio. - Já se passaram três horas, estou realmente ficando preocupada.
Ouço um barulho na cozinha, sem pensar muito corri em direção, mas era só o vento batendo nas janelas e soprando nas panelas, por um momento achei que pudesse ser ela. Já cansada e atordoada pensando em varias possibilidades ao mesmo tempo, cheguei a cochilar, acho ate que pude imaginar a campainha tocando. Já eram seis horas da tarde, não aguentei, fui ao menu quarto botei a primeira calça que eu vi, puxei meu casaco que estava em cima da mesa do computador,desci correndo e tropeçando na escada peguei as chaves e quando enfim consegui abrir a  porta me vi de cara com ela, com olhar de espanto abraçei-a tão forte que pude sentir minhas mãos e meus dedos se entrelaçando uns nos outros.
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Amanheci bem cedo, hoje é dia de mudança, daqui a pouco o caminhão chega. Ainda falta tanta coisa para embrulhar, tanta coisa para arrumar. Mal tomei meu café da manhã e já estava na hora do almoço. Corri para repassar todas as coisas que estavam faltando arrumar, já dez pras uma e nada do caminhão de mudanças, resolvi descançar um poco enquanto bebia uma garrafa de soda bem gelada.
Passaram-se mais de seis horas e nada. O sol já havia partido e a noite se aproximava vagarosamente enquanto eu ainda esperava o caminhão chegar. Já havia perdido as contas de quantas vezes liguei para a empresa chingando-a e sempre me davam a mesma resposta "INFELIZMENTE, PEDIMOS DESCULPAS E BLA BLÁ BLA...".
Felizmente quando já estava quase desistindo e pedindo para cancelar es que ouço as buzinas do caminhão de mudanças em minha janela, levei todas as minhas coisas para dento dele com a ajuda do caminhoneiro é claro.
Já se faziam mais de oito horas da noite e já estávamos quase chegando em minha cidade natal, e eu só conseguia pensar em como será que ela esta, oque será que havia mudado, as casa, as pessoas, queria chegar o mais rápido possível lá, abraçar minha mãe e meu irmão que já devia estar enorme, afinal já se fazia anos que eu não aparecia por lá ou dava noticias sobre mim e minha vida. Já estava na entrada da cidade quando percebi o quanto ela era sombria, nunca entendi muito o motivo, mas a cada esquina você podia encontrar um conto de terro novo disso eu sabia muito bem.