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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Era um sonho ?

À noite eu tenho o mesmo ritual, janto tomo meu banho, escovo meus dentes, subo para meu quarto e escovo os meus cabelos. E é nesse ponto que as coisas começão a ficar confusas. Enfrente ao meu espelho minha imagem se distorce, e parece se misturar a ele, formando um borrão, formando formas estranhas e não me lembro de mais nada.
Acordei novamente sem saber como fui dormir a ultima coisa que eu me lembro foi de ter feito meu ritual do sono.
-Hoje não tem aula, é sábado!
Não sei oque vou fazer hoje, antes de descer para tomar meu café da manhã notei que havia um bilhete escrito em cima da minha cômoda, ele dizia o seguinte:
"Fui á feira, o café a manhã esta no microondas. ass.: Sua mãe. Ps.: Arrume a casa bjs !!!
As vezes tenho a impressão de dejavu. Como se todo dia fosse o mesmo dia, como se toda hora fosse a mesma hora, todos os dias recebo a mesma carta de um concurso idiota chamado " VENHA VOCÊ TAMBÉM " nome estranho.
-Hoje a Sam vai vir aqui, tenho que me apressar, depois tomo meu café. Ainda tenho que arrumar a casa.
Caminho em direção ao meu quarto para fazer o mesmo de sempre, escrever em meu diário. Logo que comecei a escrever pude ouvir a campainha tocando, senti que podia ser a Sam, mas podia ser minha mãe chegando da feira, desci as escadas e corri para abrir a porta, cheguei la em baixo tao ofegante que podia ouvir meu coração batendo como se fosse um bumbo, foi então que ao abrir a porta tive uma surpresa. Era meu melhor amigo Matt. Nos conhecemos há bastante tempo, acho que desde sempre, nos sempre fazíamos tudo juntos ate ele se mudar para outra cidade e ficar cada vez mais raro vê-lo ou ter qualquer contato com ele. Com algumas horas de conversa conseguimos botar quase todo o papo em dia, mas mesmo assim eu sinto muito a falta dele. 
- Minha mãe esta demorando, acho que deve ter passado na casa da amiga dela a Myrna, nome estranho . - Comentei enquanto caminhava em direção a porta conduzindo-o para ela.
Apos velo partir terminei de fazer meus deveres quando enfim olhe no relógio. - Já se passaram três horas, estou realmente ficando preocupada.
Ouço um barulho na cozinha, sem pensar muito corri em direção, mas era só o vento batendo nas janelas e soprando nas panelas, por um momento achei que pudesse ser ela. Já cansada e atordoada pensando em varias possibilidades ao mesmo tempo, cheguei a cochilar, acho ate que pude imaginar a campainha tocando. Já eram seis horas da tarde, não aguentei, fui ao menu quarto botei a primeira calça que eu vi, puxei meu casaco que estava em cima da mesa do computador,desci correndo e tropeçando na escada peguei as chaves e quando enfim consegui abrir a  porta me vi de cara com ela, com olhar de espanto abraçei-a tão forte que pude sentir minhas mãos e meus dedos se entrelaçando uns nos outros.
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Amanheci bem cedo, hoje é dia de mudança, daqui a pouco o caminhão chega. Ainda falta tanta coisa para embrulhar, tanta coisa para arrumar. Mal tomei meu café da manhã e já estava na hora do almoço. Corri para repassar todas as coisas que estavam faltando arrumar, já dez pras uma e nada do caminhão de mudanças, resolvi descançar um poco enquanto bebia uma garrafa de soda bem gelada.
Passaram-se mais de seis horas e nada. O sol já havia partido e a noite se aproximava vagarosamente enquanto eu ainda esperava o caminhão chegar. Já havia perdido as contas de quantas vezes liguei para a empresa chingando-a e sempre me davam a mesma resposta "INFELIZMENTE, PEDIMOS DESCULPAS E BLA BLÁ BLA...".
Felizmente quando já estava quase desistindo e pedindo para cancelar es que ouço as buzinas do caminhão de mudanças em minha janela, levei todas as minhas coisas para dento dele com a ajuda do caminhoneiro é claro.
Já se faziam mais de oito horas da noite e já estávamos quase chegando em minha cidade natal, e eu só conseguia pensar em como será que ela esta, oque será que havia mudado, as casa, as pessoas, queria chegar o mais rápido possível lá, abraçar minha mãe e meu irmão que já devia estar enorme, afinal já se fazia anos que eu não aparecia por lá ou dava noticias sobre mim e minha vida. Já estava na entrada da cidade quando percebi o quanto ela era sombria, nunca entendi muito o motivo, mas a cada esquina você podia encontrar um conto de terro novo disso eu sabia muito bem.

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